terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Entrevista com a escritora Camila Monteiro

Para quem curte gênero de ação, romance e policial, encontrará tudo em um só livro, O Acumulador de Troféus,  da autora Camila Monteiro. Acompanhe nosso bate papo e conheça um pouco mais sobre seu livro e sua vida literária. 


 

O ACUMULADOR DE TROFÉUS é um livro sobre contra a violência da mulher?

Não. Definitivamente não. Maria (Protagonista) realmente sofre com esse problema e eu abordo esse tema durante uma boa parte do livro, mas não é sobre isso o meu romance. A história gira em torno dos problemas ao redor da Fazenda onde ela mora e sofrer com seu marido é só um dos agravantes para ela.

Fale um pouco sobre Maria, a protagonista da estória.

Maria é uma mulher forte e decidida, que deixou sua família para se casar com Lalau por amor. Mudou-se para uma das maiores fazendas do Estado de Goiás, muito longe de casa  e com o tempo viu-se sozinha tendo que lidar com o alcoolismo do marido e outros problemas ao redor de sua fazenda.
Acredito que Maria é como muitas mulheres nesse país ainda, que sabem o que querem, mas por medo se conservam submissas. Mas volto a dizer, mesmo que ela seja obrigada a passar por essa fase de agressões e alcoolismo do seu marido, esse é só um dos problemas que ela enfrentará!




Quem são os personagens principais, o que eles vivem?

Bem, Já falei de Maria e de seu marido Lalau. O casal tem duas filhas pequenas que terão que lidar com problemas além de sua capacidade, como mortes, sequestro e desaparecimentos. Cada uma delas lidará de uma forma diferente.
Tem também Dani, irmã de Maria que vem de São Paulo para ajudar e trás de volta à nossa protagonista uma incrível força para seguir em frente.
Quando corpos são encontrados na fazenda de Maria, dois policiais assumem a investigação e se tornam muito importantes na história. Um deles acaba se tornando muito amigo dessas duas mulheres. Certamente essa dupla vai conquistar muitos leitores.
Temos Geraldo também, que chega à cidade com um novo tipo de comércio e acaba conquistando Maria que precisa muito de amigos. A relação dos dois é bem interessante. E mais outros personagens secundários que são bem importantes para a trama e certamente vão conquistar o leitor.

Quantos livros você já escreveu? Quais?

Esse é meu primeiro publicado. Já estou trabalhando na minha segunda obra há algum tempo e certamente será uma trilogia. Mas entre um trabalho e outro gosto de escrever contos e tenho vários publicados de forma digital, na Amazon e no meu site (www.camilabmonteiro.com).

domingo, 1 de dezembro de 2013

Entrevista com o autor Sergio Carmach

E para iniciarmos o domingo, resolvi posta a entrevista que fiz com o escritor de Para sempre Ana. História linda e envolvente. 
Acompanhe nosso bate papo e se apaixone por essa emocionante aventura em Três Luzes.



Por que escrever?

Olá, Iris. Em primeiro lugar, agradeço a oportunidade de estar aqui compartilhando um pouco de mim e de minha obra com seus leitores. Bem, respondendo à primeira pergunta, eu diria que escrevo para ter e proporcionar prazer (e quem não faz isso? rsrs). Infelizmente, nem sempre o autor consegue satisfazer a si próprio e ao leitor com um texto, e a tentativa de fazer essa adequação talvez explique o mercado editorial entulhado de mesmices. Se me vejo diante do conflito entre ter e proporcionar, fico com o primeiro, pois acredito que as melhores obras (e as mais originais) brotam de escritores fieis a si próprios e que ousam desafiar a pasmaceira reinante na literatura estritamente comercial.

Para Sempre Ana fala de um amor perdido no tempo? O que a trama deseja passar para o leitor?

No decorrer da história, o leitor descobre que nela não há apenas um amor, mas uma intrincada cadeia de amores envolvendo os habitantes da pequena Três Luzes. A trama, porém, não está centrada nisso. A meu ver, o interessante é perceber as máscaras de cada personagem caindo uma a uma, é ver como alguns conseguem amadurecer em meio ao sofrimento, é notar que todos têm o bem e o mal dentro de si, é captar as entrelinhas da história...


O que você sente ao saber que alguém leu sua obra, gostou e indicou?

Se alguém digitar no Google as tags “Para Sempre Ana” (entre aspas) e “surpreendente”, verá uma grande quantidade de resultados, pois muitos leitores e blogueiros literários, gostando ou não do livro, classificam a obra com esse adjetivo. Eu prefiro surpreender a agradar, embora seja ótimo ver o leitor terminar a leitura agradavelmente surpreendido. Mas livros não devem ser escritos para agradar de forma unânime; os que têm essa característica são, em geral, medíocres, pois costumam apostar em fórmulas óbvias e estruturas simples.

Quando você escreve, onde encontra inspiração?

Inspiração é algo que não dá para explicar. Surge inesperadamente em qualquer lugar e a qualquer hora, muitas vezes sem uma fonte identificável.