terça-feira, 22 de julho de 2014

Entrevista com o escritor Bruno Melo

Por que não um livro que, fale sobre a Bíblia?
Bruno Melo, autor de O Jardineiro do Éden, respondeu algumas perguntas, feitas por mim. E se ainda forem poucas, você também pode entrar em contato com ele, ou melhor, ler o livro! :)

Por se falar em Jesus, seu livro torna-se uma obra para o público Cristão?

Não somente. É um livro direcionado a qualquer público que se predisponha a lê-lo. O Jesus retratado no livro é um Jesus consciente de todas as modificações operadas no mundo e no homem desde que ocorreu a crucificação até o momento presente. Nem por isso revoga o que disse há dois milênios atrás. Antes, atualiza a própria obra. O Jesus que outra vez faz-se carne entre os séculos XX e XXI é um Jesus pleno, disposto a abraçar o homem, mas também à vontade para mostrar que pode usar a força divina quando bem entender, a fim de fazer valer a Sua irretocável lei.


Qual a ideia em escrever um livro com esse tema?

Penso que após tanto trabalho, após o Velho e o novo Testamento, mesmo após ter-se feito carne, penso que é inadmissível ainda observarmos no mundo tanta guerra, tanta fome, tanto desinteresse social. Portanto, como Jesus deve ver tudo isso, todo esse mundo de interesses mesquinhos no qual ainda chafurdamos, e o que Ele deve pensar à respeito de um homem cada vez mais materialista explorando o próprio homem num planeta cada vez mais degradado?
A ideia surge dessa reflexão como uma vontade de promover uma desforra em toda gente endurecida mesmo após a passagem desse ser imenso chamado Jesus Cristo pela Terra.
O legal desse segundo romance ( o primeiro romance que escrevi, “Santa Inocência”, foi lançado em Portugal, pela Edium Editores, em 2011, com o qual concorri à cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras, http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,disputa-pela-cadeira-31-inclui-novatos-e-veteranos-imp-,707287 ), é que mistura toda a seriedade dos temas divinos com doses exatas de ironia, crítica e humor, fazendo com que a leitura se torne dinâmica e bastante figurativa, atual.


O Jardineiro do Éden se passa em algumas cidades do Brasil, por qual motivo você escolheu estes cenários?

Familiaridade. Apesar de ser luso-brasileiro e ter vivido em Portugal, nasci em Salvador, capital do estado da Bahia, e quis, nesse ambiente multicultural que é o Brasil, mostrar que as diferenças podem se ajustar fazendo com que todas as condições de tornem receptivas a receber, mais uma vez, a mensagem luminosa de Jesus.

O texto escrito fala da vida pessoal de Jesus Cristo ou sobre suas obras na terra?

Fala da mais nova e moderna vida pessoal de Jesus Cristo e suas novas obras na Terra.

Por se tratar de um romance inusitado, podemos viver alguma paixão na estória, O Jardineiro do Éden?

Sim. O inusitado, aliás, é um elemento constante no romance. A paixão, por isso mesmo, não poderia estar de fora. Temos, então, a velha dualidade divino e profano em passagens hilárias e profundas, sobretudo as protagonizadas por Ismael, um anjo muito ligado à vida humana, que foi designado pelo próprio Deus para acompanhar Jesus nesta última vinda ao planeta Terra, a fim de fazer-Lhe compania e evitar que qualquer acontecimento mais doloroso aconteça outra vez ao divino mestre. É uma paixão muito interessante.

Pelo que li na sinopse, as passagens seguem o cronograma da Bíblia, estou certa?

Mais ou menos. Há, após a primeira parte da estória, uma configuração que lembra uma nova bíblia, do século XXI, com capítulos e versículos definidos.

Onde podemos encontrar seus livros?

Os livros estão disponíveis fisicamente e no site das livrarias Cultura:
Fisicamente e no site da livraria da Travessa:
Na Amazon Brasil:
E fisicamente e no site da Editora Multifoco, no Rio de Janeiro:

Escreva uma frase que resuma quem é Bruno Melo.



Um atento observador da vida e seus desdobramentos. 








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